quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Por aí anda o nosso património...


Não sei se devo mostrar isto por aqui, mas revolta-me que tenham menosprezado o património que outrora esteve no auge e hoje está como se vê, não podemos atribuir culpas a nada nem a ninguém, seria pior...o que interessa é que já se tomaram medidas e em breve será requalificado, mas será que é preciso deixar as coisas chegarem a este ponto?

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Resultado da Maratona Fotográfica


MARATONA/CONCURSO DE FOTOGRAFIA

“O PATRIMÓNIO CULTURAL DAS REGIÕES DO PARQUE NACIONAL DA PENEDA GERÊS – UM MAPA PARA A HISTÓRIA DO TERRITÓRIO”

Após ter participado num concurso de fotografia, nos dias 24, 25 e 26 de Setembro de 2010, a ADERE – Peneda Gerês já revelou os resultados da:
Maratona/ Concurso de Fotografia.


Bem, tudo isto para dizer que fiquei em
3º Lugar. Aqui está o link em que mostra as respectivas fotografias do concurso.

http://www.adere-pg.pt/noticias_bi.php?id_noticia=113


segunda-feira, 13 de setembro de 2010

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Simplesmente...simples

Que será, será...

Simplesmente...simples

Por momentos na vida a simplicidade do olhar é o mais lindo possível, para quê ver mais do que aquilo que conseguimos...

terça-feira, 7 de setembro de 2010

Serra de Gredos - Maciço Central



Porquê Serra de Gredos?

O inicialmente planeado era fazer uma travessia com ascensão ao cume de Peña Vieja, no maciço central de Picos de Europa, mas na data prevista, o tempo piorou e não estava minimamente seguro para fazer cumes e travessias em Picos de Europa, daí que decidimos à última da hora irmos para Gredos, com previsão de temperaturas nos 22 a 28 graus, sol a semana toda, uma maravilha.

Aqui vai a crónica:

1º Dia - Viagem

A viagem foi bastante sossegada, se não fosse o ranger continuo do meu estômago, digamos que antes de partir o meu papi entregou-me uma virose (mal estar gastro-intestinal, também conhecido como "diarreia"), os 571 km desde Vila Nova de Cerveira até Hoyos del Espino, seguiram-se, entre paragens para fotos e pormenores técnicos de sinalética. Chegamos ao Parque de Campismo de Gredos, por volta das 18h00, sucede-se a montagem da tenda, localização, orientação, bem ... pequenos detalhes para o maior conforto possível.
Outros detalhes:

1 - Arranjar pão (digamos que duro como pedra);
2 - Arranjar cartografia 1/25 000 do Maciço Central da Serra de Gredos;

Conseguiu-se arranjar tudo numa estação de serviço (bomba de gasolina)

Não posso deixar de salientar que o parque de campismo fica a 1500 metros de altitude.

2º Dia - Trilho por Gredos


Levantar cedo, pequeno almoço reforçado...e noite mal passada com o estômago às voltas, comprimidos com fartura e mau feitio de manhã cedo...saímos do camping, fomos à plataforma de Gredos para um pequeno trilho de 12 km. Subimos pela calçada, viramos à esquerda para acompanhar sempre um vale com o seu riacho de montanha (2000 m de altitude), tornamos a subir, até ao "refúgio del rei", aqui destaco uma grande pausa, pois com o meu estômago ainda às voltas e uma grande desidratação vinha a caminho e as minhas forças estavam a ficar reduzidas...
Encontramos uma sub-espécie de cabras montesas (espécie endémica de Gredos), olhávamos para as giestas e só víamos "cornitos" salientes a denunciar a presença de diversos machos.
Gredos é conhecido pela sua grande reserva de caça, que qualquer caçador fica entusiasmado com tal peça.
Mas vamos ser sinceros, os bichecos eram grandes, com um porte de respeito mas uns amores, não se metem com ninguém e muito menos com cachorros, sim cachorros, pois atrás de nós vinha uma equipa de 3 cachorros e os seus respectivos donos. O trilho continua a meia encosta com uma paisagem magnifica para o vale.
A chegada altura começamos a ver o cume de Almanzor, que era o nosso objectivo, mas ainda estávamos em fase de analise da montanha, a conhecer as suas entranhas.
Por volta das 14h, estávamos de volta ao carro, fomos descansar um pouco para o camping e fazer umas compras para reforçar o jantar.
Ao final da tarde os nosso amigos esquilos andavam pelo parque a fazer das suas brincadeiras e atrair a atenção.

3º Dia - Acesso ao Refugio Elola

Levantar cedo, pequeno almoço reforçado, preparar tudo para ficarmos no refúgio de Elola, mochila, comida, água, roupa, capacete, chinelos... tudo menos protector solar...para quem anda nesta vida há tanto tempo é inadmissível tal coisa e as pernas ficaram "achicharradas".
Novamente na plataforma de Gredos, seguimos pelo trilho da "laguna grande"... passadas umas 2h30m encontramos-nos na "Laguna Grande", onde está situado o refugio de Elola a 1992m de altitude.
Por coincidência encontramos um conhecido nosso de Toledo, que veio a Gredos fazer uns trilhos por estas bandas. Passamos a tarde na lagoa de "chap-chap" na água a suportar a mosquitada quando parava o vento era o caos bíblico de mosquitos, mas felizmente estes tinham bom feitio, não ferravam era só o incomodo de os comer de cada vez que se abria a boca para falar.
Passamos a tarde a desfrutar da montanha, na conversa com o pessoal a por o meu espanholês em prática continua, até chegar ao ponte de falar com o Bruno em espanhol.
À noite fizemos o nosso jantarico com massa e sopa à maneira e fomos cedo para a cama.
O mais interessante dos refúgios é que onde dorme muita gente há sempre algum que se lembra ou de sonhar em voz alta ou mesmo ressonar...escusado será dizer que não dormi nada durante a noite, mas felizmente já estava melhor do estômago, uma maravilha.

4º Dia - Ascensão ao Almanzor

Levantar às 5h30 da manhã, pequeno almoço pelo caminho e lá vamos nós para o Almanzor. A ascensão inicia nos primeiros 500 metros suave, entre um carreiro com erva e pedra, próximo de um riacho. Mas depois a subida é constante, entre cascalheira de blocos medianos de granito e pedra solta, em direcção à "Portilla de la Bermeja". Passamos por uma geleira e viramos à direita para a "Portilla de los cobardes", chegados aqui, perguntamos a algumas pessoas que tal eram os últimos metros do cume, e bem..."tem algumas passagens expostas e que metem um bocado de impressão mas faz-se"... bem aqui eu fiquei um bocado pensativa (um bocado pensativa... se faz favor, muito pensativa), e depois era o primeiro cume do Bruno...
O mais sensato para mim, foi esperar por um grupo de espanhóis que também iam para o cume e fomos todos em conjunto para fazer-mos as passagens mais complicadas em segurança.
E assim o fizemos, às 10h00 estávamos no cume a tirar fotografias e a desfrutar, e eu, a pensar na descida, pois é na descida que ocorrem maior parte dos acidentes, e quando vez placas e plaquinhas de pessoas que lá morreram, é de pensar um pouco.
Chegamos ao refugio ao 12h00, ainda fomos para uma lagoa, molhar os pés, quer dizer para o Bruno tomar um banho relaxante, porque eu e a água muito fria...brrrrrrrrrrrrrrr... não nos dá-mos lá muito bem, e às 13h00 iniciamos a segunda etapa de regresso até à plataforma de Gredos.
Chegados ao camping, o nosso conhecido de Toledo, lá estava com a conversa em dia, pois não foi connosco ao cume.
O jantar, foi sem dúvida um "filete de ternera con patatas e huevos", carne, depois de um desgaste como este, a carne era fundamental, fomos cedo para a tenda, dormimos como anjos.



5º Dia - Madrid

Levantamos cedo, pequeno almoço nem vê-lo tão cedo e partimos para "Madrid".
Chegamos ao camping lá pelo 12h30, almoçamos e saímos logo para visitar a cidade. Bem, vou ser sincera tinha algum receio de Madrid, uma cidade tão grande, cheia de vida...gatunos à solta...mas nunca vi tanta policia como em Madrid, principalmente no centro histórico.
Visitamos a praça maior, os arredores do museu do prado, a porta do sol, o palácio real, o estádio santiago bernabeu, bem vimos tudo o que podias ver no centro e periferia. Bem jantamos por Madrid e lá pelas 22h já estávamos de regresso à tenda.

6ºDia - Regresso

Estávamos de regresso a Portugal, mas com paragem em Segóvia...bem é uma cidade linda, com uma arquitectura antiga judaica, as ruas limpas, com o amarelo do granito a reluzir em toda a cidade, bem só as imagens para descrever tanta magia, eu adorei e recomendo a visita.
Não posso deixar de dizer isto, os portugueses em Valladolid a uma sexta-feira, são uns animais a conduzir, depois admirem-se que fiquem pelo caminho.

Bem, deixo aqui o relato desta viagem...

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Entre o lógico e o que nos foge pelas mãos...




A vida é um momento único, que muitas pessoas não sabem aproveitar...o corpo humano é feito para viver, respirar e reproduzir-se, toda a gente sabe disto...mas porquê desviar a nossa condição humana para o suicídio, a violência e até mesmo o homicídio.
A morte é o fim de uma etapa, que ninguém conhece o seguimento, mas se formos analisar, a continuação processa-se nas sementes, no genes que deixamos nos nossos filhos, netos...

Como muita gente me diz, tenho muito da minha avó.

Todos nós sentimos esta condição humana, é a semente que fica, e o seu criador que vai.